Por Gustavo Pereira
“A cada ano, o Brasil vem transformando em resultado sua competência, seu planejamento, seus pés no chão. Nesse ano, atingimos o nível necessário para essa competição: de jogadores, de comissão técnica, de gramado. Foi uma temporada com salários sempre em dia. Acredito que qualquer coisa que faltasse nos faria ter dificuldades. Resumindo, além de se preparar, o clube executou bem”. Foi exatamente desta maneira que Rogério Zimmermann resumiu a campanha Xavante na Série B 2016, em entrevista coletiva concedida nesta quinta-feira (24), dia do embarque rumo a Florianópolis, onde o rubro-negro visita o Avaí no sábado, às 17h30 na Ressacada.
Para o comandante, a ascensão também obriga o clube a saber conviver com o novo lugar no cenário do futebol nacional. “O Brasil entrou em outro mundo, modificou parâmetros. É natural que se modifique o elenco muito mais do que antes. A pré-temporada passa a ter 20 e poucos dias. São diversas situações… o número de viagens, as distâncias. É um universo seleto”.
Rogério definiu o Xavante como uma “ilha” no futebol brasileiro: “A vivência traz mais experiência, acrescenta. Por isso sempre digo que o sucesso do Brasil é por estar jogando uma Série B de Brasileiro com os mesmos conceitos que jogava a segunda divisão estadual. Um dos grandes segredos foi encarar cada partida da maneira detalhada, desde o adversário até a logística. Em nenhum momento saturou, apesar de estarmos sempre puxando a corda ao máximo. Todos encararam cada jogo como uma Copa do Mundo”.
Há cinco rodadas garantido matematicamente na Série B de 2017, o rubro-negro ainda pode encerrar a atual competição na primeira página da tabela. Com 53 pontos, a equipe tem chances de figurar na 7ª posição ao fim das 38 batalhas, se vencer o Avaí e contar com resultados paralelos. “Buscamos a melhor colocação possível, até mesmo para a imagem do Brasil. Queremos terminar bem, curtir esse jogo, pontuar. Conseguimos vencer o próprio Avaí, que já subiu, e Bahia e Vasco, que podem subir”, encerrou Zimmermann.